domingo, 27 de maio de 2018

É preciso colocar o trem nos trilhos.

A luta por uma sociedade mais justa e solidária não é fácil. Demanda indignação não só com o injusto individual mas principalmente com o injusto coletivo. Exige muito exercício do debate de ideias e propostas e de consenso por políticas públicas que beneficiem o coletivo dos cidadãos, com respeito aos direitos de todos e consciência da obrigações de cada um. A greve é um direito legítimo e visa, a princípio, a conquista de questões pontuais que deve ser negociadas. Porém, a solução dos problemas de um país continental como o Brasil não se fará de forma imediatista e exigirá um novo contrato social, um projeto de gestão elaborado em comunhão com as forças da sociedade civil e executado com responsabilidade e honestidade pela sociedade política, transpassando mandatos e programas partidários de governos, para que seja possível a transformação almejada. É preciso colocar o trem nos trilhos, de forma figurada e de fato, não como contraponto ao transporte rodoviário, mas como parceria e ampliação das possibilidades de transportes de passageiros e cargas, a exemplo do que tem sido feito por diversos países que já vêm traçando há anos, décadas e séculos, estes caminhos de que ora buscamos.


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